Secretário Adjunto de Turismo de Minas exalta Paracatu como cidade turística

Secretário diz que Paracatu tem mais que potencial turístico, já tem turismo. Só falta ser vendido como um produto de mercado.

O Secretário Adjunto de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, participou nesta quinta-feira (30), do Encontro de Prefeitos e Gestores do Turismo do Noroeste de Minas Gerais, realizado na Casa de Cultura de Paracatu.

No encontro promovido pela Associação do Circuito Turístico Noroeste das Gerais, que buscou esclarecer as políticas de regionalização do turismo em Minas Gerais, Gustavo Arrais ressaltou a importância dos circuitos turísticos para o desenvolvimento do setor no estado e a importância da profissionalização e da articulação dos municípios para que o turismo possa avançar na região.

Sobre Paracatu, Gustavo Arrais disse que a cidade já é turística, só falta vendê-la como um produto de mercado, ressaltando sempre a sua cultura e a sua história. Confira a entrevista feita pelo Portal Visite Paracatu com o Secretário:

Que imagem você teve de Paracatu nessa primeira visita à cidade?

A impressão é a melhor possível. Achei a cidade limpa, bonita, organizada, aconchegante, é a típica cidade turística. Você chega e gosta de ficar. Gosta pelo gostar, pelo simples fato de estar nela. Você não se sente em uma cidade opressora, que aperta, que comprime. É uma cidade aberta. Eu particularmente gostei muito.

Se fala muito que Paracatu possui grande potencial turístico. Qual a sua opinião sobre isso?

Tecnicamente Paracatu tem mais que o potencial turístico, já tem turismo. Só falta vender. É preciso desapegar da visão de que é a minha terra natal, e encarar Paracatu com um produto de mercado. É preciso colocar esse produto para venda. Pôr na prateleira e vender como um produto valioso.

De que forma isso pode acontecer?

Isso só funciona se for uma coisa articulada, profissional e técnica. Turismo não se faz mais no fundo de casa, sem planejamento. Turismo se faz tecnicamente, com parceiros, cada um na sua especialidade, trabalhando juntos. Ferramentas tipo OTA (Online Travel Agencies), como CVC, Booking.com, Tripadvisor, entre outras, ajudam a vender uma cidade. Há a necessidade fundamental de que seja feito um trabalho técnico de mercado e produto e, acima de tudo, o posicionamento do produto e seus atrativos âncoras, e a partir daí colocar na prateleira e vender uma mercadoria que seja rica, farta e bem trabalhada. Desse jeito dá certo. É possível. Pois Paracatu é um produto vendável.

A gastronomia e o Festival do Patrimônio Cultural podem ser considerados os principais produtos de promoção da cidade?

Quando se fala em Paracatu se pensa em cultura e história. A gastronomia, a música, os atrativos, vestem o destino. Nunca se vai promover o acarajé em Paracatu. Tem que haver uma gastronomia que vista a história e a cultura da cidade. A história de formação da cidade, por exemplo, é relacionada aos bandeirantes, então vem uma gastronomia de bandeirantes. Eventos de música devem exaltar a brilhante história e a brilhante cultura que Paracatu tem. Eventos como o Festival Cultural deveriam acontecer sempre, a cada dois meses, três meses. Fazer desses festivais culturais não como um modelo só, engessados, mas de vários tipos, e sempre baseados em cultura e história.

Quem vier à cidade, por quê não fazer uma caminhada, curtir uma vista, uma cachoeira, ou conhecer uma fazenda, uma plantação de soja, de feijão? Portanto, deve-se sempre basear esse produto, que é Paracatu, em cultura e história, o resto está dentro do pacote das coisas que a cidade tem a oferecer.
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